sexta-feira, 7 de novembro de 2008

CANÁ - Heb. Qanah, “junco”.

1.) Um ribeiro que formava a fronteira entre Efraim e Manassés (Js 16:8; Js 17:9); actualmente identificado com Wâdi Qânah. Nasce a sul de Siquém, desaguando depois no Nahr ‘Auja, mais conhecido por Me-jarkon, ou Yarkon;
2.) Kana, provavelmente uma transliteração do heb.
Qanah, “lugar das canas”. Uma cidade na Galileia, chamada Caná da Galileia ou Caná na Galileia, para a distinguir da Caná na Celesíria. Tiglath-Pileser III, da Assíria, menciona Qana que, entre outras cidades da Galileia, foi capturada por ele. O rei terá levado consigo 650 prisioneiros dessa cidade. Foi em Caná que Cristo realizou o seu primeiro milagre, transformando a água em vinho (Jo 2:1-11). Também aí curou o filho de um régulo (Jo 4:46-54). Era também a terra natal de Natanael (Jo 21:2). Ainda se discute sobre a sua localização. A tradição, durante séculos, identificou-a com Kefr Kenna, uma aldeia cerca de 6,5 km a nordeste de Nazaré, mas muitos preferem identificá-la com Khirbet Qâna, cerca de 13 km a norte de Nazaré;
3.) Uma cidade na fronteira de Aser (Js 19:28), mencionada nos registos egípcios de Tuthmose III como Qnw e nas Cartas de Amarna como Qanû. Trata-se provavelmente da actual Qânah, 9.5 km a sudeste de Tiro.

Nenhum comentário: